Os Vinhos da Bourgogne

O sistema de denominação de origem controlada da França regulamenta o vinho quanto à origem e não quanto à qualidade. Em lugar algum isso é tão importante como na Bourgogne, onde os produtores de vinhos de alta qualidade trabalham arduamente ao lado de produtores de qualidade mediana. Isso significa que o produtor é mais importante que a localização da vinícola quando adquirimos vinhos da Bourgogne. Quatro uvas participam dos vinhos da Bourgogne: a Chardonnay e a Aligoté são as brancas, e a Pinot Noir e a Gamay são as tintas. Os vinhos de qualidade são produzidos com a Chardonnay, enquanto a Aligoté produz vinhos acessíveis agradáveis para ser consumidos sem preocupação. Quanto aos tintos, os mais caros são os Pinot Noir, ao passo que, os mais baratos e fáceis de beber, são os elaborados com a Gamay.

Vinho Austríaco

 

O vinho 2010 Zantho Zweigelt, de Burgenland, a região mais oriental da Áustria, ao lado da Eslováquia e da Hungria, é produzido com uvas St. Laurent e Blaufränkisch, escuras e picantes, com aromas cranberry junto com canela e pimenta. O vinho precisa de um pouco de tempo para respirar para realmente abrir, mas depois é muito bom.
Um toque bastante singular, é que a garrafa é fechada com uma rolha de vidro, em vez de uma rolha de cortiça. Provar o vinho revela uma textura cremosa com sabores de cranberry e outras frutas vermelhas, um pouco de pimenta e outras especiarias. O acabamento ligeiramente seco apresenta mais dos mesmos sabores. É realmente um excelente vinho e uma ótima introdução para tintos austríacos. Degustado em Viena no restaurante Zum Figlmüller.

Prosecco

O Prosecco tem sua origem na região do Vêneto (Itália) ; é um frisante com sabor de pera elaborado com uma uva nativa do mesmo nome. Valdobbiadene e Conegliano são áreas geográficas em que a Prosecco tem sido cultivadas por anos. Até o início do século 20, o Prosecco era principalmente um vinho não frisante. O Prosecco atualmente é um frisante porque ele é melhor dessa maneira. A alta acidez, o corpo leve e o caráter aromático harmonizam bem com as bolhas, o que o torna muito refrescante.

Mitos do vinho

Mito: os vinhos velhos têm melhor sabor que os vinhos novos. Verdade: isso é raramente verdadeiro porque a grande maioria dos vinhos liberados pelas vinícolas hoje em dia já sai pronto e já atingiu o auge para consumo. Eles são mais velhos, mas não melhores, porque não foram elaborados para sustentar o peso da idade. Os vinhos elaborados para serem envelhecidos são os únicos que realmente melhoram com a idade.

Mito: uvas tintas sempre produzem vinhos tintos, e uvas brancas sempre produzem vinhos brancos.
Verdade: embora geralmente esse seja o caso, uvas tintas podem produzir vinhos brancos. É o caso do Champagne. As três uvas usadas nesse vinho espumante incluem a Chardonnay, que é branca, além da Pinot Noir e a Pinot Meunier, duas uvas tintas. Prensagem delicada impede as uvas tintas de conferir a sua cor ao vinho.

Um vinho como presente

Um vinho como presente não tem necessariamente de vir na garrafa.
Um vale presente para um jantar de produtor é uma atraente maneira de ser apresentado a novos vinhos, e esses eventos acontecem com mais frequência do que se imagina. Uma boa fonte para esses tipos de eventos em todo mundo pode ser encontrado no site www.localwineevents.com